(Prédio do G.E.do Rio dos Sinos, cujo patrono é o saudoso Prof. Emílio Martins Boeckel, tendo este estabelecimento recebido seu nome)
BIOGRAFIA DO PROF. EMÍLIO BOECKEL
Patrono deste grupo escolar
EMÍLIO MARTINS BOECKEL
Filho de JACÓ BOECKEL e CAROLINA NABINGER BOECKEL, nasceu no dia 19 de março de 1886 em São Leopoldo.
Fez o curso primário numa escola pública do sexo masculino, regida pelo Professor Sr. Jacó Wickert. Depois matriculou-se no Ginásio “NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO” , E EM 1902 inscreveu-se num curso para formação de professores no qual foi aprovado com notas distintas.
Em janeiro de 1903, com 17 anos incompletos, foi nomeado para reger a 12ª escola do sexo masculino de Morro Pelado, município de Taquara do Mundo Novo.
Assíduo, pontual e cumpridor do dever, caiu logo nas boas graças da população que o admirava por ser tão jovem e tão compenetrado no desempenho de suas funções.
Dois anos mais tarde, com grande pesar dos alunos e seus progenitores, o professor pediu avulsão no magistério público, aceitando um contrato da Comunidade Evangélica para lecionar num colégio da mesma, satisfazendo assim os desejos de sua mãe, já bastante idosa e que não conformava em viver longe do filho.
Mais tarde, a Comunidade, satisfeita com os relevantes serviços por ele prestados, levou-o para Porto Alegre a fim de trabalhar no Colégio Concórdia, hoje Ginásio.
Em 19 de março de 1910 casou-se com Serena Presser, também professora, formada em 1908. Depois de casado, reverteu ao magistério público e foram ambos nomeados para a cidade de Livramento onde ele assumiu uma aula do sexo masculino e ela do sexo feminino. Em 1913, foi criado o Colégio Elementar em Livramento e só o casal Boeckel, sendo suas aulas anexadas ao colégio, levou para ele um contingente de 220 alunos. Foi convidado para dirigir o colégio, porém não aceitou por julgar-se muito jovem e inexperiente para assumir tamanha responsabilidade.
Em março de 1917 foi transferido, a pedido, para Cruz Alta, onde passou apenas um ano, porque nas férias seu chefe insistiu para aceitar a direção do colégio de Itaqui que então estava em franca decadência, contando a matrícula 87 alunos apenas.
Transferido em 7 de março de 1918 para o colégio de Itaqui acumulou as funções de diretor e professor.
Em cinco anos de luta e trabalho insano, elevou a matrícula para mais de 500 alunos com os aplausos da população itaquiense que acompanhava com grande satisfação e interesse o novo rumo progressista que havia tomado aquele estabelecimento de ensino.
Em 1922, a convite de seu primo Dr. Lindolfo Boeckel Collor, aceitou a direção do colégio elementar, Visconde de São Leopoldo, também agonizante.
Removido pela portaria de 31 de outubro de 1922 para São Leopoldo, assumiu a direção a 16 de novembro. Também aí logrou completo êxito, tanto que, em fins de 1928 o então secretário, Dr. Oswaldo Aranha elevou o colégio a 2ª entrância. Logo depois mandou chamar o diretor para Porto Alegre e, de chegada lhe disse:
- Boeckel, mandei chamá-lo porque pretendo criar 5 escolas complementares e encontro diretor apenas para uma, que é você e não posso prescindir do seu auxílio.
Assim, foi nomeado em 12 de março de 1929 para organizar e dirigir a escola complementar de Pelotas.
Sacrificando os próprios interesses, segui com os 2 filhos mais velhos para Pelotas, a fim de organizar e dirigir a nova escola, deixando a esposa com os 2 filhos mais moços em São Leopoldo, onde ela substituiu o marido na direção do colégio.
Assim, durante todo o ano de 1929 a família viveu separada até as férias, durante as quais também foi nomeada para reger a cadeira de matemática, integrando o corpo docente da escola de Pelotas. Foi exaustivo o trabalho de organização da escola, e, apesar de estar o diretor com a saúde abalada, alcançou vitória completa, pois sua “Escola Coração”, como a chamava, era conhecida em todo o Estado.
Em princípios de 1935, já desenganado por diversos médicos, especialistas em moléstias do coração, inclusive o professor Agenor Porto, do Rio de Janeiro, pediu remoção para Porto Alegre, onde ficou adido à Instrução Pública, com licença especial, concedida pelo governado do Estado, Gal. Flores da Cunha, para tratar da saúde, pois dizia ele, que precisava muito dos serviços do professor na Secretaria de Educação.
Em fins de 1935, nas férias, já em estado gravíssimo foi trazido para São Leopoldo, pois desejava morrer no seu torrão natal.
Sua esposa, visto não poder levá-lo de volta para Porto Alegre, conseguiu transferência para o colégio “Visconde de São Leopoldo”.Após horrível sofrimento, o professor Boeckel entregou sua alma a Deus no dia 9 de junho de 1936. Assim terminou a existência do homem que dedicou toda a sua vida ao magistério porque era professor de corpo e alma.
Patrono deste grupo escolar
EMÍLIO MARTINS BOECKEL
Filho de JACÓ BOECKEL e CAROLINA NABINGER BOECKEL, nasceu no dia 19 de março de 1886 em São Leopoldo.
Fez o curso primário numa escola pública do sexo masculino, regida pelo Professor Sr. Jacó Wickert. Depois matriculou-se no Ginásio “NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO” , E EM 1902 inscreveu-se num curso para formação de professores no qual foi aprovado com notas distintas.
Em janeiro de 1903, com 17 anos incompletos, foi nomeado para reger a 12ª escola do sexo masculino de Morro Pelado, município de Taquara do Mundo Novo.
Assíduo, pontual e cumpridor do dever, caiu logo nas boas graças da população que o admirava por ser tão jovem e tão compenetrado no desempenho de suas funções.
Dois anos mais tarde, com grande pesar dos alunos e seus progenitores, o professor pediu avulsão no magistério público, aceitando um contrato da Comunidade Evangélica para lecionar num colégio da mesma, satisfazendo assim os desejos de sua mãe, já bastante idosa e que não conformava em viver longe do filho.
Mais tarde, a Comunidade, satisfeita com os relevantes serviços por ele prestados, levou-o para Porto Alegre a fim de trabalhar no Colégio Concórdia, hoje Ginásio.
Em 19 de março de 1910 casou-se com Serena Presser, também professora, formada em 1908. Depois de casado, reverteu ao magistério público e foram ambos nomeados para a cidade de Livramento onde ele assumiu uma aula do sexo masculino e ela do sexo feminino. Em 1913, foi criado o Colégio Elementar em Livramento e só o casal Boeckel, sendo suas aulas anexadas ao colégio, levou para ele um contingente de 220 alunos. Foi convidado para dirigir o colégio, porém não aceitou por julgar-se muito jovem e inexperiente para assumir tamanha responsabilidade.
Em março de 1917 foi transferido, a pedido, para Cruz Alta, onde passou apenas um ano, porque nas férias seu chefe insistiu para aceitar a direção do colégio de Itaqui que então estava em franca decadência, contando a matrícula 87 alunos apenas.
Transferido em 7 de março de 1918 para o colégio de Itaqui acumulou as funções de diretor e professor.
Em cinco anos de luta e trabalho insano, elevou a matrícula para mais de 500 alunos com os aplausos da população itaquiense que acompanhava com grande satisfação e interesse o novo rumo progressista que havia tomado aquele estabelecimento de ensino.
Em 1922, a convite de seu primo Dr. Lindolfo Boeckel Collor, aceitou a direção do colégio elementar, Visconde de São Leopoldo, também agonizante.
Removido pela portaria de 31 de outubro de 1922 para São Leopoldo, assumiu a direção a 16 de novembro. Também aí logrou completo êxito, tanto que, em fins de 1928 o então secretário, Dr. Oswaldo Aranha elevou o colégio a 2ª entrância. Logo depois mandou chamar o diretor para Porto Alegre e, de chegada lhe disse:
- Boeckel, mandei chamá-lo porque pretendo criar 5 escolas complementares e encontro diretor apenas para uma, que é você e não posso prescindir do seu auxílio.
Assim, foi nomeado em 12 de março de 1929 para organizar e dirigir a escola complementar de Pelotas.
Sacrificando os próprios interesses, segui com os 2 filhos mais velhos para Pelotas, a fim de organizar e dirigir a nova escola, deixando a esposa com os 2 filhos mais moços em São Leopoldo, onde ela substituiu o marido na direção do colégio.
Assim, durante todo o ano de 1929 a família viveu separada até as férias, durante as quais também foi nomeada para reger a cadeira de matemática, integrando o corpo docente da escola de Pelotas. Foi exaustivo o trabalho de organização da escola, e, apesar de estar o diretor com a saúde abalada, alcançou vitória completa, pois sua “Escola Coração”, como a chamava, era conhecida em todo o Estado.
Em princípios de 1935, já desenganado por diversos médicos, especialistas em moléstias do coração, inclusive o professor Agenor Porto, do Rio de Janeiro, pediu remoção para Porto Alegre, onde ficou adido à Instrução Pública, com licença especial, concedida pelo governado do Estado, Gal. Flores da Cunha, para tratar da saúde, pois dizia ele, que precisava muito dos serviços do professor na Secretaria de Educação.
Em fins de 1935, nas férias, já em estado gravíssimo foi trazido para São Leopoldo, pois desejava morrer no seu torrão natal.
Sua esposa, visto não poder levá-lo de volta para Porto Alegre, conseguiu transferência para o colégio “Visconde de São Leopoldo”.Após horrível sofrimento, o professor Boeckel entregou sua alma a Deus no dia 9 de junho de 1936. Assim terminou a existência do homem que dedicou toda a sua vida ao magistério porque era professor de corpo e alma.